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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Pneus no Bairro Água Branca Contagem Império Pneus

 

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domingo, 15 de dezembro de 2019

Depósito Materiais de Construção no Bairro Água Branca Contagem LM Construções Chaveiro

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Marcadores: Chaveiro, Materiais de Construção
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Histórias de João Rodrigues

AMIZADE OU ILUSÃO?

JOÃO RODRIGUES

A nossa vida é sempre assim. Ela nos prega muitas peças. A minha, por exemplo, já me pregou algumas dessas que talvez já aconteceu a você. Dentre elas a que me chamou mais a atenção foi a que vou te relatar agora. Por muitos felizes e longos anos, eu tive um grande amigo. Um amigo no qual compartilhava comigo as nossas grandes e inesquecíveis alegrias. Trabalhávamos, estudávamos e nos divertíamos. Íamos a festas, fazíamos viagens... Era uma pessoa incrível. Dessas que tudo era bem claro, que não tinha rodeios, era uma pessoa direta. Se estava bem, tudo bem, se estava mal, tudo mal. Parecia que eu não poderia me sentir melhor com ele. Sempre quando ele estava do meu lado, a minha vida parecia ser completa. Da mesma forma se lia em seu semblante. Num dia, porém, fomos a uma festa, era uma festa comum e sem nenhuma ocasião especial, era uma festa qualquer, uma festa sem importância, como muitas que já tínhamos participado. E como a vida é assim, ninguém tem como saber o que vai acontecer... Lá eu encontrei com uma amiga e acabei apresentando-a a ele. Naquele momento que a apresentei, percebi que algo de muito estranho começou a acontecer. No entanto, eu não conseguia interpretar o que verdadeiramente estava acontecendo. Sei que lá no fundo da minha alma, eu sentia uma coisa diferente. Talvez tenha sido ela que tirou dele alguma coisa que eu não podia saber e ou não estava no meu alcance. Alguma coisa espiritual. Sei lá o quê. Um encanto talvez. O tempo foi passando e junto com o tempo foram também as nossas alegrias. Porém, mesmo nesse tempo eu arrumei uma namorada e assim nós quatro saíamos para nos divertir. No entanto, ainda assim eu sentia que algo estava errado entre nós dois. Entre eu e o meu amigo. Eu percebia, mas não tinha nenhuma forma de decifrar o enigma da questão. Eu percebia que o seu sorriso era diferente. Porque o sorriso de um amigo é uma coisa especial. O sorriso em si é uma coisa engraçada. Nada é comparado com a sinceridade de um sorriso. Ainda mais quando é um sorriso de um amigo. Ele é direto. É como o abrir de uma cortina límpida e clara, é a luz que se esconde por detrás dela. Assim, é o sorriso de um amigo. Contudo foi fácil perceber que a partir daquela data que eu apresentei aquela mulher a ele, o seu sorriso mudou. Parecia ser um sorriso da escuridão ou do medo. Um macabro e tenebroso sorriso. Além de apresentar uma luz ofuscada em seus olhos. Que não dava mais para perceber o amigo que o era no passado. Assim se passaram os anos. Até que um dia eles se separaram, eu também tinha rompido com a minha namorada. Agora estávamos como antes. Antes, porém, sem as mulheres e sem a amizade que tínhamos. Dava para notar em seus olhos que a coisa estranha ainda se fazia presente. Ele não era o mesmo. Mesmo sem ela, ele não era mais o mesmo. E como a vida é cheia de surpresas, um dia deparei-me com a eis namorada dele. Aquela que era a minha amiga. A que acho ter passado para ele o algo inexplicável. Acabou que nos rendemos aos carinhos, deixando assim, os nossos corações se apaixonarem. Aí foi terrível quando me encontrei com ele, e nesse dia eu estava com ela. Notei ali naquele momento que a sua face amargurada denunciava para mim o fim de toda a nossa preciosa amizade. Sim, notei claramente. Ali foi que comecei a entender o que significava o semblante tenebroso que o acompanhou em todo aquele tempo que ele estava com ela. Vi naquele momento o meu amigo indo embora para nunca mais voltar. Se ele era mesmo o meu amigo. Ele se foi. E eu fiquei ali, olhando para os olhos delas. Não era de se jogar fora. Eu ainda notava alguma coisa que aqueles lindos olhos pretos tentavam me dizer. Parecia algo escrito na sua retina, e era o que não dava para imaginar o quê. A minha consciência começava me cobrar alguma coisa que não era fácil de entender. Será que eu podia confiar nela? Notava que tudo que ela me proporcionasse seria suspeitável aos olhos de qualquer um pensador. Eu era esse pensador, esse que estava ali perdidamente apaixonado por aquela que agora era minha namorada, e que eu mesmo tinha no passado cedido-a ao meu único amigo o qual que por ela mesma ou por obra do destino, se é que existe isso, me descartou. Sei lá o quê. Eu estava lá, caído em seus carinhos. Quando eu ia embora, e que me despedia dela, eu me sentia como se fosse à última vez que a veria. E isso por fim aconteceu. Lembro-me que foi um dia à tarde, uma linda tarde. Foi ali o nosso último encontro. Foi um pouco doloroso ficar sozinho. Depois caí na realidade, de que ela tinha ido embora. Parecia que ela estava numa missão, que eu ainda não entendia, ou não podia e nem devia entender. Foi assim, ela se foi, levando consigo um pouco de mim. Do meu ser ou o meu ser, e talvez para completar o que já tinha feito comigo quando levou o meu amigo. Mesmo assim a vida continuou. Foi difícil, mas continuou. Logo conheci alguém que não me conhecia, e nem sabia também do meu passado. Assim, seria provável que não sofreria comigo. E de vez em quando eu olhava para os seus olhos, podia me alegrar de ver que não eram como os dela. Daquela coisa que me fez feliz e triste ao mesmo tempo. Sei que quando eu saio com ela pelas ruas e praças, os meus olhos ficam perdidos à procura talvez do meu amigo, e ou quem sabe, daquela misteriosa mulher dos lindos e encantadores olhos pretos. Quando vou sozinho, lá naqueles lugares onde eu era acostumado a ir com o meu eis amigo. Sinto-me abatido, me sinto com saudades dele, assim compreendo e não compreendo o porquê de tudo isso ter acontecido. Sei que sinto a sua falta. Não sei por que. O certo é que sinto a sua falta. É um grande mistério. Não sei o que leva as pessoas a sentirem falta das outras. Não compreendo esse mistério. Acho que eu também nunca vou compreender. Portanto, se ele ler esta história algum dia, e se o seu coração sentir algo que quem sabe, alguma coisa pode existir, quero que ele saiba que eu sinto a sua falta. Que não por causa dum abismo eterno. Eu gostaria que esquecesse o passado e que pudéssemos continuar ou começar tudo de novo. Pois, tenho muita vontade de me encontrar um dia com o meu amigo. Se nos encontrássemos, tenho certeza que iríamos cantar aquelas lindas canções que cantávamos nos dias das nossas alegrias. Até que aquela linda e misteriosa mulher surgiu em nossas vidas. Sinto agora, a minha mente tola, mente de um amigo, vagando à deriva, perdida no soneto, e se misturando ao sonho de estar com ele. Sabe se é que Existe arrependimento, eu estaria morto, me arrependo profundamente de ter naquele dia, apresentado aquela mulher a ele. Gostaria que aquele dia nunca existisse no calendário. Que fosse um dia talvez de uma tempestade, ou um dia de guerra, e que eu ainda fosse uma criança. Assim eu não teria saído de casa, e nem tampouco encontrado aquele maldito lugar, ou naquela maldita festa. Sei que minha mente vive questionando aquele dia. Dia que como se fosse como se eu pegasse um objeto, e desse ao meu amigo e ele o usou e depois o deixou para lá, aí então eu o apanhei talvez como se estivesse jogado num canto e comecei a usá-lo, e logo em seguida eu também o descartei, e assim ele não teve nenhuma serventia para nenhum de nós. Será que a vida é assim? Ou é isso que é a vida? Completa de coisas inexplicáveis, coisas essas que brincam com a gente! Coisas que fazem da gente uma coisa. Sei lá que coisa. Só que era isso que eu me sentia. Uma coisa, nada mais do que uma simples coisa. Desse dia para cá, eu comecei a perder o interesse de me divertir. Só por que eu perdi um amigo. Talvez você deva estar pensando ou imaginando coisas sobre mim, e ou quem sabe, até mesmo me criticando. Não sei se você teve um amigo em sua vida, ou tem como eu tive. Um amigo. Se for que ele era um amigo. Não sei se você compreende o que estou querendo dizer. Um amigo. É só isso. Um amigo, e nada mais do que um amigo. Que de repente você pode confiar nele, suas confidências, seus planos de negócios, suas fraquezas, suas ilusões, suas ambições, e lá vem algo que tira tudo isso de você. Acho que dá para ficar triste. Será que você ficaria triste se isso lhe acontecesse um dia? Perder um amigo por causa de um simples rabo de saia. Não vamos dizer simples, por que ela não era assim, vamos dizer um bom rabo de saia. Pois é, desde já posso lhe afirmar que é simplesmente horrível, é sim, simplesmente indesejável. Não sei o que existe em seu coração. Se o meu amigo pudesse me entender, eu o convidaria para que voltasse a ser o meu amigo novamente. Pra que juntos pudéssemos continuar a fazer o que fazíamos no passado. Pois nos fazia tão bem, sim, éramos alegres, saudáveis. Nós conseguíamos sorrir, não tínhamos tristeza. Se tudo era tão bom, o que tinha de errado em nossa amizade? Isso é que eu não consigo encontrar uma simples explicação. E talvez, jamais encontrarei esta explicação, esta resposta para a minha indignação. Teria sido a mulher dos olhos pretos? Ou seria outra coisa? Será que aquela linda mulher veio em nossas vidas pra nos trazer a discórdia? Ela com aqueles doces e incomparáveis lábios corados que nunca se cansavam de beijar? Era como se fosse um poço de mel, eles tinham um sabor inexplicável que quanto mais você provava, mais você desejava, era incrível. Primeiro ela era a minha amiga. Amiga assim, de escola, não uma amiga de confidências, vamos dizer assim, uma amiga conhecida, ou melhor, uma conhecida amiga ou mesmo compreendendo como uma amizade sem profundidade. Ali estava ela naquele lugar. Cumprimentou-me. Correspondi o seu cumprimento e sem pensar ou sem imaginar no quê ia dá, eu então naturalmente como socialmente fazem todas as pessoas, a apresentei ao meu amigo. Ali então vi começar uma coisa que nunca tinha visto jamais. Vi que ele se afastava de mim enquanto se perdia no gosto ou no profundo prazer que dava quando se tocava no corpo dela. Parecia que os seus pés saiam do chão quando no momento do longo e por que não dizer, quase interminável beijo. Sei que para ele talvez tenha sido difícil, pois entre ela e eu é lógico que se ele fosse escolher com quem ficar, ficaria sem sombra de dúvidas com ela. Ela era irresistível. Toda a minha indignação se completava no caso de que. Já que ela era tão boa, por que ele não continuou com ela? E logo depois. Eu mesmo caí na incomparável rede de emoções. E até hoje não compreendo como tudo terminou. Sinceramente, eu não consigo entender, ou nunca entenderei. Não sinto raiva dela. Pelo contrário, por muitas vezes vejo um filme passando em minha mente, e eu sou o ator principal que me entrego de corpo e alma a ela. É até estranho eu falar, porém é assim, sim. Ela é uma coisa dominante, é algo que não tem como explicar, O jeito dela andar, a roupa sensual que ela vestia a essência inexplicável do perfume, a mansa e aveludada voz que sussurrava nos meus ouvidos, que fazia o ambiente me parecer um lugar encantado. Ela era muito especial. Não sei de onde ela veio. Se ela veio do céu, ou se ela veio do inferno, que é o mais provável que tenha vindo do inferno. Sei que se eu pudesse ir a algum lugar onde lá eu pudesse me encontrar com o meu eis amigo eu me encorajava em pedir perdão por eu ter lhe apresentado àquela linda mulher dos olhos pretos. Para mim nada importava se, se ele não me desse à mínima. Eu sei que mereço isso. Não fiz aquilo por maldade, nem quando lhe apresentei a linda mulher de olhos pretos, e nem também quando a tomei em meus braços na Ocasião já da sua separação. Por vezes fico imaginando o quanto a gente erra, até mesmo sem querer em nossas vidas. Lá na nuvem escura do misterioso futuro, a gente não tem como encontrar explicação para aquilo que fica fora da nossa realidade. Veja bem! Será que ela seria uma coisa bela e encarregada somente para fazer maldade! Será que aqueles lábios de prazeres intermináveis não teriam sido criados para adoçar a alegria e fazer virar fel qualquer dose de mel? É quase que incompreensíveis muitas coisas que acontecem em nossas vidas. Eu tinha um amigo, Sim, um grande amigo. Arrumei um amor para ele. Perdi de vez o grande amigo. Ele perdeu também o amor que lhe arrumei. Ou o deixou pra lá. Eu apanhei o amor que arrumei para o amigo e que ele já não queria mais, o que eu mesmo dei para ele, e que depois ele perdeu. E acabei também perdendo o amor que ele perdeu. Esta foi uma grande lição que a vida me deu. Hoje tenho certeza de que jamais me atreveria em apresentar alguém para alguém que fosse um amigo. Estou convencido de que não é uma boa coisa. No tudo que me convém, sei que estou tranqüilo no tocante ao amor. Já estou com outra pessoa e que por sinal estamos indo muito bem. Não sei o que sucedeu ao meu eis amigo. No entanto, espero que ele tenha se arranjado com alguém, e que esse alguém te complete, e que não vivia aí perdido no mundo a procurar do nada. Porém, eu volto a frisar e enviar-lhe mil pedidos de desculpas, se fiz com a minha bondade acabar toda a nossa amizade.

FIM

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